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Boas perspectivas pós-Covid-19 para as PMEs, aponta a 2ª pesquisa da Serasa Experian

O ano de 2020 transformou completamente o mercado para as empresas em todo o mundo, nos mais diversos ramos de atividade, com impacto significativo nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

O ano de 2020 transformou completamente o mercado para as empresas em todo o mundo, nos mais diversos ramos de atividade, com impacto significativo nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Por mais que as adversidades do momento tenham afetado os negócios, novas oportunidades surgiram, e os empresários se ajustaram às novas demandas.

A maioria dos relatos colhidos na Pesquisa Retomada PMEs, feita pela Serasa Experian em fevereiro de 2021, indica que os empresários estão otimistas com o futuro.

A atividade econômica se modificou, mas o trabalho continua: em 2020, foram abertos mais de dois milhões de empresas no Brasil, segundo um levantamento da Serasa Experian realizado no período. O momento desafiador criou oportunidades de negócios e modificou a forma de trabalho nas organizações, agitando o mercado.

Os desafios da retomada para as pequenas e médias empresas são ainda mais relevantes. As mudanças repentinas exigiram uma reação rápida, por uma questão de sobrevivência.

Por lidar com uma disponibilidade menor de recursos, é natural que se espere um momento inicial de abalo. Os empresários mais resilientes, no entanto, souberam aproveitar as oportunidades criadas pela situação delicada e adotaram as mudanças necessárias para se destacar no novo cenário criado pela Covid-19.

O ambiente virtual ganhou ainda mais relevância para os negócios de todos os portes. Isso significou investimentos obrigatórios em novos canais de vendas, infraestrutura para o ambiente digital e serviços inovadores para otimizar as operações.

A boa notícia é que os frutos dos investimentos no ano anterior repercutiram positivamente no ânimo dos empresários para o futuro. As mudanças na economia exigiram uma série de ajustes, que vieram para ficar na vida de empresários e consumidores, tais como:

  • atendimento em múltiplos canais, com foco na continuidade dos trabalhos à distância e fortalecimento dos canais digitais;
  • mudança no formato das lojas físicas, tanto para se adaptar à atuação online quanto para evitar aglomerações e garantir operações mais seguras;
  • implementação de meios de autopagamento e formas de cobrança sem contato físico;
  • adoção de medidas de contenção de despesas e otimização de recursos, como o uso de serviços digitais e valorização da Inteligência Artificial e da análise de dados para organizar a gestão.

Por mais que quase metade (49%) das empresas tenha afirmado à Serasa Experian que sentiu os impactos das situações adversas de 2021, mais de um terço deles (38%) já enxergava a abertura de espaço para novas modalidades de vendas e as diversas oportunidades para PMEs. A situação adversa também foi vista como um momento de empreendimento e inovação por 33% dos entrevistados.

O momento delicado mudou a forma de fazer negócios, bem como as expectativas dos consumidores, causando uma verdadeira revolução nos negócios e nas prioridades do orçamento. A transição para o ambiente digital foi a estratégia de mudança estrutural mais adotada entre os empresários.

Isso fica evidente quando se verifica que 53,2% dos empresários afirmaram à Serasa Experian que direcionaram recursos para trabalhar e atender remotamente, além de 51,7% que indicaram ter feito investimentos tecnológicos para vender de forma não presencial.

As incertezas criadas pelas dificuldades sociais — somadas à delicada situação econômica — surpreenderam o mercado, mas já é possível delinear um cenário de retomada. Uma boa parcela dos pequenos e médios empresários (52,6% dos entrevistados) afirmou que pretende expandir os negócios quando o cenário melhorar.

É importante destacar que as perspectivas para 2021 apontam um cenário mais positivo do que no ano anterior. Saímos de um momento de incertezas e agora já é possível visualizar quais são os próximos passos, com a consolidação da transformação digital das Pequenas e Médias Empresas que ocorreu em 2020.

Para se ter uma ideia da visão do setor para 2021, 90% das PMEs consultadas pela Serasa Experian apresentou perspectivas otimistas para o ano. A capacidade de adaptação das PMEs brasileiras rendeu resultados animadores, com perspectivas otimistas para os próximos meses.

Por isso, podemos dizer que temos boas perspectivas e seguimos confiantes junto às PMES.