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Quer aplicar seu dinheiro? Veja onde vale a pena investir R$ 1 mil
Confira uma análise de diferentes opções de investimento usando dados da B3 e da plataforma da XP Investimentos.
Em junho deste ano, o primeiro investimento do brasileiro na Bolsa chegou a um valor médio de R$ 352, menor patamar da série histórica da B3. Em 2015, a média girava em torno de R$ 5,7 mil. A acessibilidade aumentou, assim como a chance de diversificar a carteira com pouco.
Se você tem recursos limitados, mas quer entrar no mercado financeiro, veja onde começar a investir com R$ 1 mil e qual das opções valem a pena. Vale destacar que os especialistas aconselham o investidor a não aplicar seus primeiros recursos em renda variável, e sim em opções que envolvem riscos menores.
“Mais do que sofisticar, eu iria pelo caminho da simplificação. Comece com títulos públicos e só depois vá calibrando a carteira com títulos de renda fixa privada. É preciso caçar bastante, às vezes, porque esses papéis têm um valor mínimo de investimento maior que os títulos públicos”, afirmou Jailon Giacomelli, sócio da ParMais e planejador financeiro.
Tesouro Direto
Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto custam por volta de R$ 30. Para os especialistas, essa é uma alternativa que vale a pena porque o valor e os riscos envolvidos são baixos, uma vez que o credor é o governo. Esse tipo de papel oferece maior liquidez do que títulos de crédito privado.
CDBs, LCIs, LCAs
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) demandam investimentos de menos de R$ 100, enquanto as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) custam a partir de R$ 1.000 em corretoras como a XP.
Os produtos bancários podem ser mais difíceis para investidores com volumes menores, mas as expectativas em relação à Selic e outros fatores elevaram as taxas nos últimos dias. Para alguns especialistas, o momento é bom no sentido de retorno, embora os risco de os prêmios subirem ainda mais também existam.
ETFs e BDR de ETFs
Na terça-feira, o investimento mínimo para aplicar em um ETF era de R$ 8,74, correspondente a uma unidade do Trend China (XINA11). Na pesquisa, os entrevistados disseram acreditar que o baixo custo e a grande possibilidade de diversificação são as os pontos positivos dessa alternativa.
Ações
Quem tem até R$ 1 mil para investir pode comprar ações por meio do mercado fracionário. No Ibovespa, o papel mais barato é o da Cielo, que custava R$ 316 o lote ou R$ 3,16 fracionado na última sexta-feira, 13.
Contudo, os especialistas não aconselham a compra de ações fracionadas para quem quer montar uma carteira de até R$ 1 mil. Na opinião de muitos, o valor não é suficiente para montar uma boa cesta de ações.
Fundos imobiliários
Nesta segunda-feira, 16, opções mais baratas de fundos imobiliários que integram o Ifix tinham cotas a partir de R$ 9,98. Essa opção de investimento gera controvérsias, já que enquanto alguns acreditam que a classe pode ser atrativa quando focada em fundos de fundos (FOFs), outros apontam os custos com corretagem, que podem inviabilizar a operação.
Fundos de investimentos
Os fundos de renda fixa, multimercado, renda variável ou de investimento internacional são negociados a partir de R$ 100. Para os especialistas, essa é uma boa saída para montar uma carteira adequada com R$ 1 mil, mas é preciso ter cautela na hora de escolher o gestor, a rentabilidade e a estratégia.