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Conheça as profissões em alta para 2022
Robert Walters, consultoria global de recrutamento lança Pesquisa Salarial Digital 2022 onde inclui as tendências de contratação e salários para 2022
Com a retomada do mercado no pós pandemia, podemos ver o mercado de contratações ressurgindo a todo vapor e iniciando uma guerra de talentos e deve seguir assim pelos próximos 12 a 24 meses.
O mercado de TI & Digital continua dominando o mercado, mas a digitalização também segue trazendo efeitos em Finanças e Recursos Humanos. Profissionais dessas áreas precisam se adaptar 100% ao novo modelo tecnológico de trabalho que a pandemia nos forçou nos últimos 2 anos.
Nessa retomada de contratações, no primeiro trimestre as empresas devem investir nas contratações por profissionais de liderança de nível executivo como CFO, COO e CTO.
Dentre os cargos mais buscados está o Business Partner. Além do forte conhecimento técnico, eles também sabem como conversar com o negócio e entender suas necessidades. Em Tecnologia, Desenvolvedores de Softwares continuarão a ser altamente demandados, assim como Gerentes de TI e Tech Leads. Já em Finanças, FP&A Manager, Gerente e Diretor de Finanças serão os mais procurados.
A guerra de talentos, deve continuar em 2022. Richard Townsend, country manager da Robert Walters no Brasil aconselha gerentes e diretores de negócios:
‘’É extremamente que todas as empresas, independente de seus tamanhos, comece a pensar em sua estratégia de Talent Acquisition e retenção de talentos. Não será suficiente apenas oferecer um salário bom. É preciso considerar o bem-estar, vida fora do trabalho e o desenvolvimento de cada funcionário. Essa é uma tendência que veio para ficar em 2022.’’
Salários
Pode-se esperar um aumento entre 5-10% este ano. Porém, em alguns setores, como TI & Digital, vemos um aumento entre 15-20% dependendo do cargo.
Veja os principais cargos e expectativas salariais para o próximo ano:
Trabalho híbrido
40% dos profissionais dizem que os arranjos de trabalho híbrido do seu local de trabalho ‘poderiam ser melhorados’.
Enquanto mais e mais empresas estão adotando ou em processo de implementação de um modelo de trabalho híbrido, 40 por cento dos entrevistados globalmente disseram que o modelo precisa ser melhorado e 42 por cento disseram que se demitirão se o trabalho remoto for removido completamente.
De acordo com a Robert Walters, que entrevistou 2.000 profissionais para identificar os sintomas de disfunção no trabalho híbrido, 55% dos trabalhadores sentem que o atual modelo híbrido não vai longe o suficiente para ajudar a trazer o equilíbrio necessário de volta para sua vida doméstica e profissional.
Na verdade, os profissionais afirmam que o modelo de trabalho construído às pressas tem permitido jornadas de trabalho mais intensas, em que é necessário participar de reuniões presenciais e virtuais.
De acordo com o relatório, o novo modelo de trabalho híbrido pouco pesquisado e testado resultou em trabalhadores sentindo-se sobrecarregados (54%) e exaustos (39%).
A maioria dos profissionais (85%) agora espera mais flexibilidade para trabalhar em casa como uma oferta padrão dos empregadores após a pandemia, enquanto 78% disseram que não aceitarão um novo emprego até que isso seja acordado com o possível empregador.
Retornar ao local de trabalho é muito importante para os jovens, com 75% dos jovens de 18 a 26 anos afirmando que seu local de trabalho é sua principal fonte de significado e conexão social, disse o relatório.
“Embora a mudança para o trabalho remoto tenha sido quase instantânea, precisamos reconhecer que foi por necessidade.” Afirma Richard.
“O retorno ao trabalho deve ser gradual, tanto os empregadores quanto os funcionários devem usar este ano para testar uma variedade de estilos de trabalho, desde o trabalho híbrido até a possível remoção do 9-5 em favor das horas baseadas na carga de cada projeto”, finaliza ele.